sábado, 31 de julho de 2010

História sem fim

História sem fim

lll dejmiaitiba2 | 30 Julho, 2010
Embora ainda não se tenha respostas de participações anteriores que estimulem uma nova tentativa, é preciso insistir na necessidade de alocação orçamentária para planejamento, infraestrutura, campanhas educacionais etc., que promovam a redução do uso do carro particular e incentivem o uso da bicicleta. Alguma hora a ficha vai ter que cair …
Cidadão amigo,Todo ano temos a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de nossa Curitiba participando do processo orçamentário anual do município.

  • Lei Orçamentária Anual de 2011.

O momento de fazer isso é agora.

Clique http://loa.curitiba.pr.gov.br no período de 20/07/2010 à 01/08/2010 e deixe suas sugestões daquilo que é necessário para nossa cidade e para seu bairro. As consultas e os debates públicos vão, acontecer nas Regionais entre 27 e 29 de julho de 2010.

Pode acompanhar pelo site www.curitiba.pr.gov.br

Sua participação é importante e reflete na gestão, da cidade.

Cordialmente

A Prefeitura da Cidade de Curitiba

Publicado por: bicicletadacuritiba2 | 30 Julho, 2010

Cidade x automóvel x qualidade de vida

A propósito do lançamento do livro “O Automóvel, o Planejamento Urbano e a Crise das Cidades”*, do jornalista Raimundo Caruso, que nas décadas de 60 e 70 morou em Curitiba, tem vários livros publicados, desde poesia (foi amigo do Paulo Leminski) e aqui trabalhou no Diário do Paraná, vale ler o texto que segue:

O Brasil tem hoje mais de 61 milhões de automóveis. Em 2009, passou de oitavo lugar (2007) para a quinta posição na lista dos países com maior número de veículos no mundo, atrás somente dos Estados Unidos, Japão, China e Alemanha. Proporcionalmente, Curitiba é a cidade com maior número de carros por habitantes no Brasil (1,2 milhão de automóveis para quase dois milhões de pessoas). Na cidade de São Paulo, até junho deste ano, o número de veículos chegou à marca de quase 6,7 milhões.
As grandes cidades param em horas de pico e os prejuízos passam de R$ 35 bilhões, por ano, no que diz respeito ao consumo extra de combustíveis, acidentes, estresse e doenças, físicas e psicológicas, provocadas pelo trânsito caótico de metrópoles e cidades de grande porte.
Para agravar o problema, o trânsito brasileiro é um dos mais violentos do mundo, fazendo até seis vezes mais vítimas do que as frotas de carro da maioria dos países europeus. De acordo com o Denatran, o Brasil atingiu em 2008, a marca de 57 mil mortes por acidentes – o que equivale a 156 mortes por dia ou seis a cada hora.
Um ano antes, em 2007, as mortes chegaram a 66.836, ou 183 por dia e 7,6 por hora. Instalado o problema é preciso encontrar soluções, medidas potentes e não paliativas para tornar a relação cidade x automóvel x qualidade de vida possível e harmoniosa.

Ler a notícia completa no Blog do Zé Beto.

Querem melhorar a qualidade de vida das cidades? Melhorem a infraestrutura cicloviária!

Publicado por: goura | 29 Julho, 2010

Viva o Plá!! Tem que ter moral!!

Encontro das Bicicletadas neste sábado – 31 de julho!!

Até o Lula e a Dilma confirmaram presença na Boca Maldita!

Menos Carros, Mais Bicicletas!!

Publicado por: bicicletadacuritiba2 | 29 Julho, 2010

Carta p/ OHL auto pista litoral sul

De: FLADEMIR TOZATO [mailto:fhtsuper@yahoo.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 29 de julho de 2010 09:48
Para: comunicacaosul@ohlbrasil.com.br
Cc: ouvidoria@autopistalitoralsul.com.br
Assunto: Km 618 Br 376 – Bairro Barro Preto

Curitiba, 29 de julho de 2010.

Prezados senhores:

Em janeiro do corrente ano, passei e-mail informando do iminente desmoronamento de parte da pista da BR 376 Km 618 em São José dos Pinhais Pr bairro Barro Preto, pista sentido Sul. Ok, a OHL foi até lá abriu o buraco, mas não fechou. Gostaria muito que o problema fosse resolvido logo, pois o acostamento é o único lugar onde se pode caminhar ou andar de bicicleta e devido aquele buraco, tanto pedestres, quando ciclistas, como é o meu caso, temos que desviar pela pista e isso não precisaria falar que é muito perigoso, e à noite, como não há iluminação o risco dobra. Por favor, não esperem a primeira tragédia acontecer, não sejam tão brasileiros assim.

Aproveitando o e-mail, não seria nada mal se a OHL Brasil mostrasse que é uma empresa preocupada não somente com veículos pagantes de pedágio, mas também tivesse preocupação social tendo em vísta a iluminação de trechos urbanos, construção de passarelas e até mesmo corredores exclusivos para pedestres e ciclistas em trechos críticos, como é o caso da subida, sentido norte entre o km 619 e 620, bem que poderiam fazer um acesso pelo lado de fora da pista, pois o acostamento naqueles trechos são perigosos para se transitar, eu que o diga! porém sei que isso pode perfeitamente ser feito pela OHL, basta fazer. PRECISAMOS DE PESSOAS E EMPRESAS DE AÇÃO!

Saudações

Flademir H. Tozato

Publicado por: bicicletadacuritiba2 | 29 Julho, 2010

Ciclecine010


quinta-feira, 22 de julho de 2010

4 km de ciclo faixa em Curitiba, agora saí, em 2007 virou lenda.

lll dejmiaNa última segunda-feira (19/07), a prefeitura de Curitiba assinou o convênio para implantação de 7,7km de ciclofaixa na Av. Marechal Floriano. Finalmente uma pequena réstia de luz no fim do túnel !!!

A primeira etapa da ciclofaixa começa em 2011 e estão previstos 4km de extensão entre o viaduto da Linha Verde e o Terminal do Carmo. Na segunda fase, sem data prevista para início, a ciclofaixa terá mais 3,7km de extensão do Terminal do Carmo até a divisa com o município de São José dos Pinhais.

Segundo a prefeitura, a ciclofaixa será implantada do lado esquerdo da via e receberá uma pigmentação vermelha (emulsão asfáltica), para ser identificada por motoristas e pedestres, além de tachões, pictogramas e placas indicativas.

A futura ciclofaixa de Curitiba faz parte da proposta da cidade para o projeto Sustainable Transport and Air Quality, que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) nas grandes capitais através do incentivo a alternativas de transporte sustentáveis.

O projeto é financiado pelo Banco Mundial e a Global Environment Facility (GEF), e coordenado pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), que será responsável pelo acompanhamento da execução do projeto e utilização dos recursos.

Além de Curitiba, a cidade de São Paulo e Belo Horizonte também serão beneficiadas pelo convênio. Os critérios para a escolha das três capitais brasileiras se baseou principalmente no potencial de investimentos em transporte urbano municipal, no comprometimento com políticas ambientais e na importância econômica do município.
3 Comentários« Artigos mais antigos
Renato
21 jul, 2010
Do lado esquerdo da via? Estão loucos????

Luis Patricio
21 jul, 2010
Essa mesma ciclofaixa foi anunciada em 2007 pelo prefeito e deveriam ser feitos 22km em 2008 com verba do BID.

Será que dessa vez sai?
Deixe seu comentário
Clique aqui para cancelar a resposta.
Nome (obrigatório)

Mail (obrigatório)

Website

terça-feira, 20 de julho de 2010

lll dejmia19/07/2010 - O perfume do meu bem


Friedmann Wendpap



O frasco esguio como belo corpo de mulher repousa sobre o balcão. A cortina enfuna com o vento fresco que a noite traz. Cochilo, embalado pela melodia da praia de Itapuã, imaginando ouvir o diz que diz que macio que brota dos coqueirais. A cortina balouça, roça o frasco; a cortina, o perfume; os olhos se fecham para dormir nos braços morenos da Lua e.... súbito o som desperta o olhar a tempo de ver cacos em voo centrífugo. O líquido precioso, eau de parfum, esparrama pelo chão, feito batatinha quando nasce. E agora, como noticiar a tragédia a quem veste Kenzo nas noites de frio e, nas de calor, número 5. Coco Chanel, vestir as mulheres com aroma, cobrindo a nudez com a ebriez do perfume para que toda ela seja apreciada? Nisto, nem tu pensastes! E eu? Eu preciso criar uma solução para a tragédia que maculará o sábado. Não haverá o barulho nervoso do salto quinze defronte ao espelho quando o corpo gira para os olhos examinarem o caimento do vestido atrás, lados e frente. Ah, como as mulheres se tornam plásticas nesse momento, parece que todas nasceram para o contorcionismo.



Já se passaram uns dez segundos da queda; a cortina livre do obstáculo avança quarto adentro. Será que salto pela janela e desapareço? O meu sumiço pode desviar a atenção da perda do perfume floral? Sou um rato ou um homem sem olfato? A pergunta que eu não queria ouvir vem da cozinha: o que houve, caiu alguma coisa? Talvez o melhor seja falar meias verdades à meia-luz. Sabe aquele vidro de... de... aquele copo de vidro que ganhei de brinde no mercado, pois é, ele caiu. Não venha para o quarto agora, preciso limpar o chão, recolher os meus cacos. Isso me lembra a Marina e os caquinhos do velho mundo que quebrou, não tem mais jeito. Mulher, fique na sala, aproveite para ver o noticiário enquanto dou um jeito no piso do quarto. Quer café, chá, massagem nos pés? Permaneça onde está, pelo amor de Deus, penso em palavras silenciosas para que meus pensamentos não sejam ouvidos por aquela que é capaz de percebê-los antes que eu os tenha conscientes. Ela adivinha o que eu vou pensar. Isso me faz estar sempre pronto pra recomeçar.



Mulher assim, que faz do perfume o complemento das vestes, anda como se o mundo fosse passarela, se emociona com a masculinidade intensa que leva o feminino ao apogeu, merece que o seu rastro aromático no sábado à noite não se perca por causa do perfumecídio praticado por uma cortina de voil. Febril, o cérebro maquina alternativa para não relatar a verdade; não pela mentira, mas porque a ela sempre estarei atento e enquanto houver tempo, que se mantenha o encanto. A angústia pela queda anuvia o pensamento, mas a possibilidade de tristeza no semblante porcelânico me move a fazer alguma coisa. O quê? Quem sabe, argumentar docemente com uma cachaça de rolha e, bêbado, arrumar problema novo para esquecer o antigo. A razão volta instantaneamente e diz que embriaguez charmosa só a de Vinícius de Moraes.



Hirto, a medida do tempo se perde, uns 30 segundos se foram e nada foi feito. Passos me despertam da inação e uma exclamação suave me leva do inferno ao nirvana: marido, percebi que não era um copo, muito menos de um brinde que você não ganhou! Vamos recolher os pedaços de vidro, secar o piso, sem chorar sobre o perfume derramado. Acocorado, esfregando o chão com chumaço de algodão de tirar maquiagem, sinto o verde cintilante do olhar carinhoso que me acompanha e dou razão a Pessoa: tudo vale a pena quando a paixão não é pequena.



Fonte: Gazeta do Povo