
tentativa de convencer curitibanos que, já passamos de todos os limites de poluição, barulho, a prefeitura já se posicionou a favor e boas mudanças estão surgindo, está diminuindo o pessoal que possui carro como status, demonstrar poder, e assim mais riscos com maior velocidade, maior consumo com consequências para o planeta, e os menos favorecidos não podem nem ter uma bike para se locomover e quem desperdiça tanto dinheiro com supérfluo, com certeza, não se preocupa em ajudar o próximo
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
crack se alastrou pelo Brasil
lll dejmia2010-12-13 - Crack já se alastrou pelo Brasil, diz pesquisa da CNM
O consumo de crack já se alastrou pelo país, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgada na manhã de hoje, em Brasília. Levantamento feito com 3.950 cidades mostra que 98% dos municípios pesquisados enfrentam problemas relacionados ao crack e a outras drogas. "Falta uma estratégia para o enfrentamento do uso do crack. Não há integração entre União, Estados e municípios", alertou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Ziulkoski criticou o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, lançado pelo governo federal em maio deste ano. "É um programa que não aconteceu, praticamente nenhum centavo chegou". Ao apresentar os números, ele disse que não avaliaria se a iniciativa teve intenções eleitoreiras. "Apenas estou trazendo números e realidades".
A CNM observa ainda que, embora haja um grande esforço para a redução da mortalidade infantil, não há política de Estado de prevenção à mortalidade juvenil. A confederação também ressalta a importância de ações na região de fronteira para impedir a entrada de droga no país.
O estudo da CNM constatou que, dos municípios pesquisados, apenas 14,78% afirmaram possuir Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que oferece atendimento à população e acompanhamento clínico de pessoas com transtornos mentais, entre eles usuários de drogas.
Quando o assunto foi a existência de programa municipal de combate ao crack, 8,43% das cidades alegaram possuir alguma iniciativa dessa natureza. Mesmo sem um programa definido e com a falta de apoio das demais esferas de governo, 48,15% dos municípios realizam campanha de combate ao crack, aponta a pesquisa.
Fonte: Gazeta do Povo
O consumo de crack já se alastrou pelo país, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgada na manhã de hoje, em Brasília. Levantamento feito com 3.950 cidades mostra que 98% dos municípios pesquisados enfrentam problemas relacionados ao crack e a outras drogas. "Falta uma estratégia para o enfrentamento do uso do crack. Não há integração entre União, Estados e municípios", alertou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Ziulkoski criticou o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, lançado pelo governo federal em maio deste ano. "É um programa que não aconteceu, praticamente nenhum centavo chegou". Ao apresentar os números, ele disse que não avaliaria se a iniciativa teve intenções eleitoreiras. "Apenas estou trazendo números e realidades".
A CNM observa ainda que, embora haja um grande esforço para a redução da mortalidade infantil, não há política de Estado de prevenção à mortalidade juvenil. A confederação também ressalta a importância de ações na região de fronteira para impedir a entrada de droga no país.
O estudo da CNM constatou que, dos municípios pesquisados, apenas 14,78% afirmaram possuir Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que oferece atendimento à população e acompanhamento clínico de pessoas com transtornos mentais, entre eles usuários de drogas.
Quando o assunto foi a existência de programa municipal de combate ao crack, 8,43% das cidades alegaram possuir alguma iniciativa dessa natureza. Mesmo sem um programa definido e com a falta de apoio das demais esferas de governo, 48,15% dos municípios realizam campanha de combate ao crack, aponta a pesquisa.
Fonte: Gazeta do Povo
sábado, 20 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Mary Pop: Composição e efeitos do crack
Mary Pop: Composição e efeitos do crack: "O crack é uma droga feita a partir da mistura das sobras do refino da cocaína misturada com outras substâncias, como amônia e bicarbonato de..."
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terça-feira, 26 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
importância de lavar as mãos.
lll dejmia2010-10-15 - Hábito de lavar as mãos deve ser estimulado desde a infância
A população deve adotar o costume de lavar as mãos com frequência desde a infância, de acordo com o coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Eduardo Figueiredo.
“Essa prática deve ser estimulada na infância, porque a pessoa leva isso para a vida adulta. É um gesto importante, que leva pouco tempo, é barato e previne várias doenças”, ressaltou o infectologista em entrevista à Agência Brasil.
O Dia Mundial de Lavar as Mãos é comemorado hoje (15) por mais de 80 países e pela primeira vez no Brasil. A data foi instituída para reforçar a importância de higienizar as mãos para prevenir doenças transmitidas por micróbios, vírus e bactérias.
Figueiredo destaca ainda que a epidemia de influenza A (H1N1) – gripe suína – provocou na população grande preocupação com a higiene ano passado. “A gente via crianças levando frascos de álcool em gel para a escola, só que isso voltou ao esquecimento. E esse é um comportamento que precisa ser estimulado o tempo todo”, criticou.
Segundo o infectologista, o efeito do álcool é o mesmo da combinação de água e sabão, desde que a concentração varie entre 50% e 70% na solução. O tempo gasto com a higienização é de no mínimo 20 segundos, quando é usado álcool, e em torno de 40 segundos com água e sabonete.
A pesquisa Hábitos de Lavagem de Mãos no Brasil, feita pelo Instituto Ibope mostrou que 65% das crianças apresentam coliformes fecais nas mãos. Embora 84% das mães entrevistadas tenham dito que se deve lavar as mãos antes das refeições, 76% dizem cumprir essa recomendação. Apenas 25% afirmaram assegurar que o filho lave as mãos depois de ir ao banheiro. O estudo ouviu 277 mães de crianças entre 4 e 12 anos.
De acordo com dados de 2009 do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 3,5 milhões de crianças com menos de 5 anos morrem anualmente por causa de doenças relacionadas à diarreia e infecções respiratórias agudas.
As recomendações do Ministério da Saúde para uma higienização adequada das mãos incluem o cuidado com a lavagem nos espaços entre os dedos e o uso de papel toalha para secar as mãos.
Fonte: Agência Brasil
A população deve adotar o costume de lavar as mãos com frequência desde a infância, de acordo com o coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Carlos Eduardo Figueiredo.
“Essa prática deve ser estimulada na infância, porque a pessoa leva isso para a vida adulta. É um gesto importante, que leva pouco tempo, é barato e previne várias doenças”, ressaltou o infectologista em entrevista à Agência Brasil.
O Dia Mundial de Lavar as Mãos é comemorado hoje (15) por mais de 80 países e pela primeira vez no Brasil. A data foi instituída para reforçar a importância de higienizar as mãos para prevenir doenças transmitidas por micróbios, vírus e bactérias.
Figueiredo destaca ainda que a epidemia de influenza A (H1N1) – gripe suína – provocou na população grande preocupação com a higiene ano passado. “A gente via crianças levando frascos de álcool em gel para a escola, só que isso voltou ao esquecimento. E esse é um comportamento que precisa ser estimulado o tempo todo”, criticou.
Segundo o infectologista, o efeito do álcool é o mesmo da combinação de água e sabão, desde que a concentração varie entre 50% e 70% na solução. O tempo gasto com a higienização é de no mínimo 20 segundos, quando é usado álcool, e em torno de 40 segundos com água e sabonete.
A pesquisa Hábitos de Lavagem de Mãos no Brasil, feita pelo Instituto Ibope mostrou que 65% das crianças apresentam coliformes fecais nas mãos. Embora 84% das mães entrevistadas tenham dito que se deve lavar as mãos antes das refeições, 76% dizem cumprir essa recomendação. Apenas 25% afirmaram assegurar que o filho lave as mãos depois de ir ao banheiro. O estudo ouviu 277 mães de crianças entre 4 e 12 anos.
De acordo com dados de 2009 do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 3,5 milhões de crianças com menos de 5 anos morrem anualmente por causa de doenças relacionadas à diarreia e infecções respiratórias agudas.
As recomendações do Ministério da Saúde para uma higienização adequada das mãos incluem o cuidado com a lavagem nos espaços entre os dedos e o uso de papel toalha para secar as mãos.
Fonte: Agência Brasil
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
lll dejmia



Murilo comemora o título brasileiroPor Leandro Bittar
O brasileiro Murilo Fischer (Garmin) mal se lembrava da última vez em que abandonou uma prova com a camisa do Brasil. Foi em 2004, na sua estreia em mundiais, por conta de uma tendinite.
Esse é só mais um dos motivos que entristecem o ciclista após não terminar a última edição do Mundial, disputado na Austrália no início do mês.
Para ampliar a insatisfação, a certeza que vivia um grande momento fisicamente e o que o percurso se encaixava perfeitamente às suas características.
"Confio muito em mim, mas não é difícil perceber que a maioria dos ciclistas que ficaram entre os 15 primeiros têm estilos muito parecidos com o meu. Não digo que eu venceria, claro, mas poderia ter feito um resultado importante para mim e para o Brasil", lamenta o ciclista, que já está de férias no país.
Fischer aponta a ausência do técnico da seleção Mauro Ribeiro na delegação brasileira como o principal motivo para o seu desempenho. "Eu falei com ele pessoalmente sobre a importância dele na Austrália e sustentei com a CBC a necessidade de levá-lo", explica.
Para o brasileiro, a desistência do treinador - que alegou motivos pessoais - menos de 48h antes do embarque foi um sinal de falta de compromisso. "Eu tinha ele comigo amigo e depositava muita confiança nele, mas ele pisou na bola. Seus problemas não eram tão imprevisíveis assim", diz Fischer. que já havia deixado claro o desapontamento em sua página no Twitter.
Um possível atrito entre o treinador e a CBC foi descartado pelo brasileiro. "Ele tinha um compromisso comigo e poderia ter avisado antes que não iria. Eu quis que ele fosse e a CBC me deu o respaldo nesse sentido".
A ausência de alguém para resolver os problemas burocráticos - retirada do número, aluguel do carro, planejamento da alimentação e até mesmo encher as caramanholas - sobrecarregou o atleta que descansou muito pouco nas duas noites antecedentes à prova. Apenas Pablo Sani, encarregado de ser o mecânico estava com ele, além Márcia Fernandes, atleta do feminino.
"Chegamos 1h da manhã na Austrália e só consegui dormir às 4h da tarde no dia seguinte. No outro, fui dormir 1h da manhã para acordar as 6h para ir para a largada", cita o brasileiro, que não precisa explicar o impacto desta rotina no seu desempenho.
"É uma prova de alto nível, com atletas de alto nível. Não posso me dar ao luxo de fazer o meu e o dos outros enquanto os italianos estão aqui com uma delegação de 62 pessoas", afirma Fischer, que não pode contar com nenhuma outra pessoa, como o treinador das seleções de base, Gustavo Freitas, o Maninho, em função do visto para a entrada na Austrália, que demora mais de 10 dias.
Ele ainda tentou a companhia de um diretor da Garmin. Mas os custos eram muitos altos para a CBC.
Após mais de 200 km de prova, o preço foi cobrado e no ataque na subida do final do percurso ele perdeu contato com os líderes e acabou decidindo abandonar. "Não havia mais forças. Coloquei na coroinha e voltei para os boxes. Muito triste. Não é do meu estilo fazer isso e me senti muito mal em não conseguir continuar. Estava muito bem, mas os dias que antecederam a prova me minaram as forças. Foi uma chance desperdiçada que não volta mais", finaliza.
A vitória no campeonato brasileiro foi o único sucesso do ciclista na temporada. Único não, já que ele contabiliza, por exemplo os sucessos no Giro d'Italia e na Clássica de Hamburgo, com o velocista Tyler Farrar.



Murilo comemora o título brasileiroPor Leandro Bittar
O brasileiro Murilo Fischer (Garmin) mal se lembrava da última vez em que abandonou uma prova com a camisa do Brasil. Foi em 2004, na sua estreia em mundiais, por conta de uma tendinite.
Esse é só mais um dos motivos que entristecem o ciclista após não terminar a última edição do Mundial, disputado na Austrália no início do mês.
Para ampliar a insatisfação, a certeza que vivia um grande momento fisicamente e o que o percurso se encaixava perfeitamente às suas características.
"Confio muito em mim, mas não é difícil perceber que a maioria dos ciclistas que ficaram entre os 15 primeiros têm estilos muito parecidos com o meu. Não digo que eu venceria, claro, mas poderia ter feito um resultado importante para mim e para o Brasil", lamenta o ciclista, que já está de férias no país.
Fischer aponta a ausência do técnico da seleção Mauro Ribeiro na delegação brasileira como o principal motivo para o seu desempenho. "Eu falei com ele pessoalmente sobre a importância dele na Austrália e sustentei com a CBC a necessidade de levá-lo", explica.
Para o brasileiro, a desistência do treinador - que alegou motivos pessoais - menos de 48h antes do embarque foi um sinal de falta de compromisso. "Eu tinha ele comigo amigo e depositava muita confiança nele, mas ele pisou na bola. Seus problemas não eram tão imprevisíveis assim", diz Fischer. que já havia deixado claro o desapontamento em sua página no Twitter.
Um possível atrito entre o treinador e a CBC foi descartado pelo brasileiro. "Ele tinha um compromisso comigo e poderia ter avisado antes que não iria. Eu quis que ele fosse e a CBC me deu o respaldo nesse sentido".
A ausência de alguém para resolver os problemas burocráticos - retirada do número, aluguel do carro, planejamento da alimentação e até mesmo encher as caramanholas - sobrecarregou o atleta que descansou muito pouco nas duas noites antecedentes à prova. Apenas Pablo Sani, encarregado de ser o mecânico estava com ele, além Márcia Fernandes, atleta do feminino.
"Chegamos 1h da manhã na Austrália e só consegui dormir às 4h da tarde no dia seguinte. No outro, fui dormir 1h da manhã para acordar as 6h para ir para a largada", cita o brasileiro, que não precisa explicar o impacto desta rotina no seu desempenho.
"É uma prova de alto nível, com atletas de alto nível. Não posso me dar ao luxo de fazer o meu e o dos outros enquanto os italianos estão aqui com uma delegação de 62 pessoas", afirma Fischer, que não pode contar com nenhuma outra pessoa, como o treinador das seleções de base, Gustavo Freitas, o Maninho, em função do visto para a entrada na Austrália, que demora mais de 10 dias.
Ele ainda tentou a companhia de um diretor da Garmin. Mas os custos eram muitos altos para a CBC.
Após mais de 200 km de prova, o preço foi cobrado e no ataque na subida do final do percurso ele perdeu contato com os líderes e acabou decidindo abandonar. "Não havia mais forças. Coloquei na coroinha e voltei para os boxes. Muito triste. Não é do meu estilo fazer isso e me senti muito mal em não conseguir continuar. Estava muito bem, mas os dias que antecederam a prova me minaram as forças. Foi uma chance desperdiçada que não volta mais", finaliza.
A vitória no campeonato brasileiro foi o único sucesso do ciclista na temporada. Único não, já que ele contabiliza, por exemplo os sucessos no Giro d'Italia e na Clássica de Hamburgo, com o velocista Tyler Farrar.
"Minha missão era ajudá-lo a vencer e quando ele consegue a minha sensação é de vitória também. Precisamos mudar - e até eu pensava assim - essa mentalidade de que só a vitória interessa. Foi uma grande temporada, sei que ganhei confiança da equipe e devo ter ainda mais responsabilidades na próxima temporada", diz o brasileiro, que descarta a possibilidade de trocar de time para o próximo ano, após as sondagens da Movistar.

"Minha missão era ajudá-lo a vencer e quando ele consegue a minha sensação é de vitória também. Precisamos mudar - e até eu pensava assim - essa mentalidade de que só a vitória interessa. Foi uma grande temporada, sei que ganhei confiança da equipe e devo ter ainda mais responsabilidades na próxima temporada", diz o brasileiro, que descarta a possibilidade de trocar de time para o próximo ano, após as sondagens da Movistar.

Fischer avalia desempenho no Mundial e demonstra decepção com ausência de Mauro Ribeiro na Austrália
09/10/2010 


Murilo comemora o título brasileiro
O brasileiro Murilo Fischer (Garmin) mal se lembrava da última vez em que abandonou uma prova com a camisa do Brasil. Foi em 2004, na sua estreia em mundiais, por conta de uma tendinite.
Esse é só mais um dos motivos que entristecem o ciclista após não terminar a última edição do Mundial, disputado na Austrália no início do mês.
Para ampliar a insatisfação, a certeza que vivia um grande momento fisicamente e o que o percurso se encaixava perfeitamente às suas características.
"Confio muito em mim, mas não é difícil perceber que a maioria dos ciclistas que ficaram entre os 15 primeiros têm estilos muito parecidos com o meu. Não digo que eu venceria, claro, mas poderia ter feito um resultado importante para mim e para o Brasil", lamenta o ciclista, que já está de férias no país.
Fischer aponta a ausência do técnico da seleção Mauro Ribeiro na delegação brasileira como o principal motivo para o seu desempenho. "Eu falei com ele pessoalmente sobre a importância dele na Austrália e sustentei com a CBC a necessidade de levá-lo", explica.
Para o brasileiro, a desistência do treinador - que alegou motivos pessoais - menos de 48h antes do embarque foi um sinal de falta de compromisso. "Eu tinha ele comigo amigo e depositava muita confiança nele, mas ele pisou na bola. Seus problemas não eram tão imprevisíveis assim", diz Fischer. que já havia deixado claro o desapontamento em sua página no Twitter.
Um possível atrito entre o treinador e a CBC foi descartado pelo brasileiro. "Ele tinha um compromisso comigo e poderia ter avisado antes que não iria. Eu quis que ele fosse e a CBC me deu o respaldo nesse sentido".
A ausência de alguém para resolver os problemas burocráticos - retirada do número, aluguel do carro, planejamento da alimentação e até mesmo encher as caramanholas - sobrecarregou o atleta que descansou muito pouco nas duas noites antecedentes à prova. Apenas Pablo Sani, encarregado de ser o mecânico estava com ele, além Márcia Fernandes, atleta do feminino.
"Chegamos 1h da manhã na Austrália e só consegui dormir às 4h da tarde no dia seguinte. No outro, fui dormir 1h da manhã para acordar as 6h para ir para a largada", cita o brasileiro, que não precisa explicar o impacto desta rotina no seu desempenho.
"É uma prova de alto nível, com atletas de alto nível. Não posso me dar ao luxo de fazer o meu e o dos outros enquanto os italianos estão aqui com uma delegação de 62 pessoas", afirma Fischer, que não pode contar com nenhuma outra pessoa, como o treinador das seleções de base, Gustavo Freitas, o Maninho, em função do visto para a entrada na Austrália, que demora mais de 10 dias.
Ele ainda tentou a companhia de um diretor da Garmin. Mas os custos eram muitos altos para a CBC.
Após mais de 200 km de prova, o preço foi cobrado e no ataque na subida do final do percurso ele perdeu contato com os líderes e acabou decidindo abandonar. "Não havia mais forças. Coloquei na coroinha e voltei para os boxes. Muito triste. Não é do meu estilo fazer isso e me senti muito mal em não conseguir continuar. Estava muito bem, mas os dias que antecederam a prova me minaram as forças. Foi uma chance desperdiçada que não volta mais", finaliza.
A vitória no campeonato brasileiro foi o único sucesso do ciclista na temporada. Único não, já que ele contabiliza, por exemplo os sucessos no Giro d'Italia e na Clássica de Hamburgo, com o velocista Tyler Farrar.
Fischer avalia desempenho no Mundial e demonstra decepção com ausência de Mauro Ribeiro na Austrália
09/10/2010


Murilo comemora o título brasileiro
O brasileiro Murilo Fischer (Garmin) mal se lembrava da última vez em que abandonou uma prova com a camisa do Brasil. Foi em 2004, na sua estreia em mundiais, por conta de uma tendinite.
Esse é só mais um dos motivos que entristecem o ciclista após não terminar a última edição do Mundial, disputado na Austrália no início do mês.
Para ampliar a insatisfação, a certeza que vivia um grande momento fisicamente e o que o percurso se encaixava perfeitamente às suas características.
"Confio muito em mim, mas não é difícil perceber que a maioria dos ciclistas que ficaram entre os 15 primeiros têm estilos muito parecidos com o meu. Não digo que eu venceria, claro, mas poderia ter feito um resultado importante para mim e para o Brasil", lamenta o ciclista, que já está de férias no país.
Fischer aponta a ausência do técnico da seleção Mauro Ribeiro na delegação brasileira como o principal motivo para o seu desempenho. "Eu falei com ele pessoalmente sobre a importância dele na Austrália e sustentei com a CBC a necessidade de levá-lo", explica.
Para o brasileiro, a desistência do treinador - que alegou motivos pessoais - menos de 48h antes do embarque foi um sinal de falta de compromisso. "Eu tinha ele comigo amigo e depositava muita confiança nele, mas ele pisou na bola. Seus problemas não eram tão imprevisíveis assim", diz Fischer. que já havia deixado claro o desapontamento em sua página no Twitter.
Um possível atrito entre o treinador e a CBC foi descartado pelo brasileiro. "Ele tinha um compromisso comigo e poderia ter avisado antes que não iria. Eu quis que ele fosse e a CBC me deu o respaldo nesse sentido".
A ausência de alguém para resolver os problemas burocráticos - retirada do número, aluguel do carro, planejamento da alimentação e até mesmo encher as caramanholas - sobrecarregou o atleta que descansou muito pouco nas duas noites antecedentes à prova. Apenas Pablo Sani, encarregado de ser o mecânico estava com ele, além Márcia Fernandes, atleta do feminino.
"Chegamos 1h da manhã na Austrália e só consegui dormir às 4h da tarde no dia seguinte. No outro, fui dormir 1h da manhã para acordar as 6h para ir para a largada", cita o brasileiro, que não precisa explicar o impacto desta rotina no seu desempenho.
"É uma prova de alto nível, com atletas de alto nível. Não posso me dar ao luxo de fazer o meu e o dos outros enquanto os italianos estão aqui com uma delegação de 62 pessoas", afirma Fischer, que não pode contar com nenhuma outra pessoa, como o treinador das seleções de base, Gustavo Freitas, o Maninho, em função do visto para a entrada na Austrália, que demora mais de 10 dias.
Ele ainda tentou a companhia de um diretor da Garmin. Mas os custos eram muitos altos para a CBC.
Após mais de 200 km de prova, o preço foi cobrado e no ataque na subida do final do percurso ele perdeu contato com os líderes e acabou decidindo abandonar. "Não havia mais forças. Coloquei na coroinha e voltei para os boxes. Muito triste. Não é do meu estilo fazer isso e me senti muito mal em não conseguir continuar. Estava muito bem, mas os dias que antecederam a prova me minaram as forças. Foi uma chance desperdiçada que não volta mais", finaliza.
A vitória no campeonato brasileiro foi o único sucesso do ciclista na temporada. Único não, já que ele contabiliza, por exemplo os sucessos no Giro d'Italia e na Clássica de Hamburgo, com o velocista Tyler Farrar.
"Minha missão era ajudá-lo a vencer e quando ele consegue a minha sensação é de vitória também. Precisamos mudar - e até eu pensava assim - essa mentalidade de que só a vitória interessa. Foi uma grande temporada, sei que ganhei confiança da equipe e devo ter ainda mais responsabilidades na próxima temporada", diz o brasileiro, que descarta a possibilidade de trocar de time para o próximo ano, após as sondagens da Movistar.

"Minha missão era ajudá-lo a vencer e quando ele consegue a minha sensação é de vitória também. Precisamos mudar - e até eu pensava assim - essa mentalidade de que só a vitória interessa. Foi uma grande temporada, sei que ganhei confiança da equipe e devo ter ainda mais responsabilidades na próxima temporada", diz o brasileiro, que descarta a possibilidade de trocar de time para o próximo ano, após as sondagens da Movistar.

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